Futuro. Quem pode imaginar o que se passará nele? Aos 17, 18 anos então, é que se imagina milhões de possibilidades de futuro pessoal. É aí que está uma das grandes dúvidas da grande maioria dos jovens (e talvez a questão mais difícil do vestibular): “Que curso fazer?”. Esta é uma escolha decisiva, que vai determinar o que você fará nos próximo
s anos de sua vida e mais, irá dizer qual a sua função no mundo.
Momento crítico, estresse de todos os lados, pressão absoluta. É muita coisa para alguém tão jovem. É por isso que o número de abandonos e transferências de cursos em universidades no Brasil continua crescendo. Cada vez mais jovens e imaturos, os estudantes ingressam em cursos que não conhecem direito, desistem e ficam “pulando de galho em galho” até descobrirem o que querem realmente. O processo acaba acontecendo na ordem inversa da natural, onde primeiro eles “praticam” o curso para depois conhecê-lo e saber se é isso ou não o que querem.
Essa é a importância de uma orientação profissional, principalmente neste momento no qual os alunos precisam decidir qual curso querem se inscrever ( UEPB, UFCG, UFPB, UFRN). A Escola Professor Lordão está promovendo, em parceria com o psicólogo clínico Daniel Macedo, uma série de oficinas com o objetivo de trabalhar este tema com os alunos da 3ª série do ensino médio e os que participam do cursinho solidário do Estado PBvest. Durante as oficinas além da questão vocacional em si, está sendo trabalhada a situação psicológica dos candidatos (tensão pré ENEM), dicas de como organizar o tempo e a maneira mais adequada de revisar os conteúdos, técnicas de respostas, etc.
Antigamente, no Brasil, as escolas realizavam durante os anos pré-vestibulares, testes vocacionais com os seus alunos. Aquele era o momento da análise, das opções, para depois fazer uma escolha. Hoje em dia, os testes vocacionais são realizados em poucas escolas particulares ou acabam sendo muito caros, o que limita o acesso de estudantes de baixa renda.
Essas oficinas não determinam o que você DEVE fazer, mas ajudam a delimitar a área de atuação mais favorável do indivíduo. A orientação vocacional é um processo de autodescoberta do jovem, que se sente perdido e sem norte. Para casos mais sérios, aconselha-se não só o teste em si, mas o acompanhamento com um psicólogo.
As oficinas acontecem na quarta e sexta feira, entre 19:00 e 21:30.
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